domingo, 27 de maio de 2012

Consumismo brasileiro no exterior


               Ter sua casa própria ou apartamento é um sonho de qualquer brasileiro que trabalha dia a dia em busca de uma vida melhor. Porém, com o grande crescimento econômico e desenvolvimento que ocorre em nosso país as ambições ultrapassaram as fronteiras, não para todos, mas para uma classe em especial: Os executivos dos setores financeiros que possuem fortunas adquiridas de recentes aberturas de capitais de empresas brasileiras no mercado internacional.
O grande sonho destes executivos é possuir imóveis em terras internacionais, como um apartamento em Nova York. Eles chegam a pagar fortunas e valores acima do Mercado para realizar seus consumismos e mostrar status, já que Os Estados Unidos sempre foram vistos pelos brasileiros como um país de primeiro mundo.
Não são somente as ambições dos executivos que foram realizadas. Muitos brasileiros, de classe media, que tiveram um aumento em sua renda, viram o dólar baixar e viajaram rumo ao exterior para visitar o Pateta na Disney, fazer comprar em Miami ou passear no Central Park . O resultado disso foi o recorde de gastos de brasileiros no exterior, que não se contentaram em somente fazer um passeio, mas quiseram trazer de lá malas recheadas de produtos.
A maior parte dos gastos foram em roupas e acessórios de diferentes marcas: vestidos de festa coloridos, bolsas femininas, camisetas de vários estilos e também, roupas para crianças. A TAM teve que aumentar a quantidade de combustível, por causa do excesso de peso dos voos de volta de Miami. Tudo isso acontece porque não se tem um limite fixo no Brasil de quantidade que se pode trazer de viagens internacionais. E a câmera, o celular e o relógio de pulso tornaram-se “itens de uso pessoal”, que não precisam de tributação se a pessoa tenha apenas um objeto de cada. Esses gastos foram registrados nas férias de verão e de julho, sendo este último mês de 2011 o recorde histórico de despesas feitas em um mês em viagens ao exterior.
Trabalhar, ganhar dinheiro e se dar bem na vida é o sonho de qualquer ser humano, mas ganhar muito dinheiro acaba acarretando ao consumismo exagerado, o que tem acontecido nos últimos anos em todo o mundo. Comprar o novo Ipad, ter o carro do ano, aquela roupa de marca que está na moda, o apartamento no local mais luxuoso da cidade, tornou-se a ambição e sinônimo de felicidade para muita gente, mas que traz somente a felicidade momentânea. Estaremos sempre buscando aquele bem material que nos fará feliz novamente.

domingo, 31 de outubro de 2010

A modernidade em Fausto

O filme Fausto (1926) de Murnau remete aspectos que vivenciamos na Modernidade. Isto que se nomeia Modernidade é tudo aquilo que é o novo, que ameaça as tradições (criando outras), é viver em um ambiente de grandes transformações, de aventuras, alegrias, de poder e mudanças. Porém, ao mesmo tempo tudo aquilo que somos e temos estará ameaçado a se arruinar a qualquer instante.
Toda a instabilidade do mundo moderno, estas constantes transformações e este poder de sermos aquilo que queremos pode ser visto no filme. Em Fausto, há uma luta entre o bem e o mal. O homem tem o poder e a liberdade de escolha entre estes dois lados. Assim como na Modernidade, o individuo possui sua liberdade e seu poder de escolher.
No inicio do filme, Fausto depara-se com uma situação de calamidade. A cidade onde mora fora devastada pela peste negra. Fausto, um médico renomado e famoso tenta de todas as maneiras controlar a situação. Inventa formulas e remédios, mas nada funciona, as pessoas continuam morrendo.
Com tantas mortes e sem poder o que fazer, Fausto começa a contestar sobre a vida, sobre Deus, sobre o bem e o mal. Nesse instante, com o personagem desacreditado e angustiado, aparece Mefistófeles, um demônio que promete acabar com todo o sofrimento da peste negra. No inicio Fausto não confia muito, mas vê que tudo o que ele queria acontece.
O demônio oferece ao velho Fausto a juventude em troca de sua alma. Ele aceita e assina com o próprio sangue um contrato, afirmando que iria servir ao diabo. Fausto passa a degustar de todos os prazeres mundanos. Mas, acaba se apaixonando por Gretchen, uma jovem religiosa. O demônio ajuda Fausto a se aproximar da garota, mas tudo na vida possui um preço e uma conseqüência.
A garota acaba perdendo sua mãe e seu irmão. Fausto foge da cidade por ser acusado de assassinar o irmão de sua amada, mas quem assassina o irmão de Gretchen e acusa Fausto de ser o assassino é o próprio Mefistófeles.Gretchen fica solitária e sofre acusações da população. Algum tempo depois, ela da à luz ao um filho que é de Fausto, mas ela não tem condições de criá-lo e ninguém da cidade, que sempre a julgou, quer ajudá-la.
O filho dela morre com o forte frio. Ela novamente é julgada, agora por assassiná-lo. A garota vai presa e é julgada a pena de morte. Fausto descobre que o demônio mentiu e que Gretchen está sofrendo e vai em busca de sua amada. O demônio lembra que Fausto está proibido de ir lá, pois está sobre mando do diabo. Fausto perde sua juventude e transforma-se em um velho novamente. Neste instante a população coloca fogo em Gretchen , Fausto corre em direção a garota e morre junto a ela.
Podemos perceber que em todo o filme, Fausto e até mesmo Gretchen representam um homem moderno, eles são rodeados de poder, transformações e quebram algumas tradições por amor. Fausto enfrenta muitas aventuras, autotransformações, alegrias e angustias durante toda a história. Possui o poder de ter tudo o que deseja através do seu pacto com o demônio. Mas, por essa razão, tudo o que Fausto consegue ao longo do filme esteve ameaçado a se arruinar e foi exatamente isso que aconteceu.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Um futuro incerto

Nós acompanhamos a grande velocidade das mudanças tecnológicas. As novas gerações encantam-se com o moderno, com as máquinas e suas funcionalidades. Coincidentemente ou não, essa evolução tecnológica acompanha uma solidão angustiante que cresce cada vez mais na vida das pessoas. Tornamos-nos anti-sociais, talvez por comodismo. Nossas relações passaram para as telas de computador, assim, ficamos a maior parte do tempo na frente dele e menos tempo é dedicado para as relações sociais (cara a cara).

As nossas tradições aos poucos vão sendo esquecidas, pois tudo aquilo que antes era passado de geração em geração é desvalorizado pelas pessoas. Não sentamos mais a mesa na hora do café, no almoço ou na janta com a família, isso foi perdido. As pessoas chegam em casa cansadas após um dia inteiro de trabalho. Cada um vai para o seu canto e liga sua televisão ou seu computador.
Cada individuo janta a hora que quer: Pega o prato de comida e aperta o botão iniciar do micro-ondas. O que antes era um hábito agora se tornou algo para ser feito individualmente, pois nesse novo mundo ninguém quer ser incomodado, mas sim viver sozinho em sua bolha.

Para a modernidade o que nossos antepassados ensinam é velho e não servem mais. Não ouvimos o que nossos pais, avós, bisavós têm a nos ensinar. Nem ao menos sentamos com nossas famílias para conversar. O mundo agora é outro, assim como as crenças, os conhecimentos, as histórias e também o jornalismo.

Ciro Marcondes Filho em seu livro Jornalismo Fin-de-siècle comenta que “O jornalismo da nova era está sintonizado com o novo papel das comunicações e com a supressão dos fatos que marcavam o calor, o entusiasmo, a determinação de nossos antepassados. Ele hoje não traz mais o conflito, a polêmica, a discussão, o choque de ideias.”

Com as modificações que nossa sociedade vem vivenciando o jornalismo também sofre alterações. Para Ciro o jornalismo de antigamente era um tipo de ação política, em que o produto final deste, era um cidadão pensante e decisivo diante do governo, políticas e das mudanças sociais. Ele comenta que no jornalismo atual há um enfraquecimento de conteúdo, forjamento de noticias “ constrói-se o conflito ‘em laboratório’e a partir de interesses de empresas e governos.
Talvez ele esteja certo ou sendo muito pessimista em suas colocações, porém aos poucos podemos perceber mudanças acontecendo na mídia, não sei se boas ou ruins, mas o jornalismo sempre estará em modificação junto com sua sociedade, pois ele não pode ficar estagnado no tempo.

E pergunto, qual será o futuro da sociedade moderna? E o futuro do Jornalismo?

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Apple x Microsoft

A criação do computador mudou profundamente o mundo inteiro. Ao passarmos no caixa em um supermercado, ao sermos atendido nos bancos, em uma reunião de empresa, nas faculdades, colégios, enfim, hoje em dia nossas vidas foram tomadas pelos computadores e pela internet, praticamente em todas as funções ele é necessário.
O filme Piratas do Vale do Silício nos conta o nascimento da era da informática, desde o primeiro computador até a histórica rivalidade entre a Apple e a Microsoft. A história nos mostra como eram dois jovens, Steve Jobs um dos donos da Apple, um garoto hippie, que participa das passeatas na faculdade, faz terapia e tem um filho que não quer assumir. E também Bill Gates, o dono da Microsoft, um jovem que coleciona Playboy, gosta de beber com os amigos e possui a ambição de criar programa pra computador.
No início dos anos setenta, ano que acontece a história, os primeiros computadores eram grandes máquinas que não continham muito conteúdo como as de hoje, eram pesadas e ocupavam espaço. Alguns apaixonados por eletrônica começaram a desenvolver circuitos que poderiam ser microcomputadores e que carregariam mais conteúdo, como no caso de Steve Jobs e seus amigos que dentro de uma garagem, formularam inúmeras propostas do que poderia ser este novo computador, mais pessoal e desenvolvido. Assim, eles e seus amigos fundaram a Apple.
Em uma pequena feira de informática, Bill Gates, até então desconhecido, é esnobado por Steve Jobs, deixando o jovem bravo e com o desejo de destruir a Apple. Mas, Bill Gates define a liderança da Microsoft no mercado de computadores, com muita malícia, ele fecha um contrato para fornecer programas para o Macintosh. Quando Jobs percebe, Bill já roubou todo conhecimento e tecnologia adquiridos pela Apple e criou o Windows – uma cópia do Macintosh.O filme termina com a Apple se rendendo a Bill Gates.
O filme nos mostra o nascimento e crescimento da era da informática e as estratégias de empresas que competem entre si, porém, também vai além disso. Ele coloca o espectador contra Steve Jobs, ao mostra-lo não querendo assumir sua filha, sua forma de tratar os funcionários e seus amigos. Já Bill Gates, mesmo tendo roubado todas as informações da Apple, aparece no filme apenas como um jovem que queria participar dos planos de Jobs, e que seu ato de rouba-las pode ser entendido, já que Jobs o ignorou na feira de eventos de computadores. Por um lado Bill Gates está completamente errado por roubar toda a criação do Macintosh da Apple, mas no mundo dos negócios não existe ética e o mais esperto vence.

Steve Jobs e Bill Gates no filme.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Sobre a corrupção no Brasil


Miséria e fome em meio a abundancia de recursos naturais. Um país em que mais da metade da população busca sobreviver diante de inúmeros problemas sociais e econômicos, mas, sem perder o entusiasmo e a alegria de viver. O Brasil é assim, multifacetado e paradoxal.

Tantas contradições transformaram-se em esperanças, talvez utópicas, para um povo que há mais de quatro séculos alimenta o desejo de ver um Brasil mais igualitário e prospero. Porém, somos um país que vive diante de um cenário político de corrupção, falta de comprometimento e nepotismo.

Quase todos os dias vemos notícias de desvio de verba pública para fins pessoais, como no caso do deputado federal Paulo Maluf, que foi incluído na lista da Interpol, acusado de ter participado de uma fraude para roubar dinheiro da prefeitura de São Paulo em janeiro de 1993, ano em que se elegeu como prefeito. A fraude ocorreu na construção da Avenida Água Espraiada, com esquema de superfaturamento. Outros casos mais recentes é do ex-deputado Roberto Jefferson, acusado de comandar um esquema de corrupção que envolve os Correios, ou do mensalão envolvendo petistas e do dolar na cueca do ex-secretário e vereador do PT no Ceará, Adalberto Vieira da Silva.

A corrupção na política é só mais um problema entre muitos outros que rondam nosso país. As soluções parecem existir só que não fazem parte do processo político brasileiro. Nada acontece contra estes escândalos e muitas vezes, elegemos candidatos que já tiveram a “ficha suja”. Votar conscientemente, reivindicar direitos e estipular deveres, pode parecer repetitivo, mas é a única forma de mudar essa situação caótica que é a política brasileira. Para haver mudanças é preciso querer mudar, pensar a respeito, sonhar e lutar, mas, muitas vezes isso falta a nós brasileiros.
Tentaremos essas mudanças ou iremos assitir quem será o próximo corrupto que aparecerá nos nóticiarios?


segunda-feira, 29 de março de 2010

Uma pequena reflexão sobre o Brasil




Um dia desses vi uma frase que gostei muito: 'Ame e respeite a sua pátria. Ela não tem culpa dos filhos que tem!' Essa frase me chamou a atenção pois todos os dias vejo nós brasileiros reclamando de tudo o que o Brasil tem. Mas será que a culpa é do nosso país, ou de nós mesmos que vendemos
nossos votos e pensamos apenas individualmente?

Quem faz o Brasil somos nós mesmos, os brasileiros. Nós que vamos até as urnas escolher os candidatos que irão representar o país e esse direito ninguém pode tirar da gente. Presidente, governadores, prefeitos, vereadores. Tanta responsabilidade em nossas mãos que as vezes não damos conta e acabamos na maioria das vezes votando sem pensar e sem analisar nossos candidatos e seus respectivos vices (não menos importante).

Ficamos horas sentados no sofá tomando Coca-cola e assistindo nossos amados seriados e filmes americanos. Esses filmes nos passa o ideal de que os Estados Unidos é o melhor país pra se viver, com a melhor população...mas será isso mesmo? Quem foi que não quis assinar o Protocolo de Kyoto? Quem invadiu o Iraque sem motivo algum? Quem é que produz toneladas de lixo? Quem consome freneticamente os recursos naturais LIMITADOS? Qual é o país que mais desperdiça?

Pode parecer clichê, mas nós brasileiros não devemos nos espelhar em outros países, e sim ser nós mesmos e perceber que o Brasil é um dos melhores países pra se viver. É um lugar alegre e receptivo, com pessoas que lutam por dias melhores. Devemos ter orgulho disso, votar consciente, amar nossa terra e tudo o que ela nos oferece, dar mais valor ao que é verde e amarelo.

domingo, 28 de março de 2010

A era industrial: Capitalismo x Homem




A partir da Revolução Industrial e com a consolidação do Capitalismo, há uma ruptura dos modelos tradicionais e uma mudança na forma de pensar. Com todas essas transformações, a cara das cidades muda. Agora elas são racionalmente pensadas para a circulação do trânsito e da população.
O filme “Berlim – Sinfonia da metrópole” nos mostra exatamente isso, esse novo modo de ser das cidades e da sociedade. Podemos ver essas mudanças na parte em que o filme nos mostra uma locomotiva: É tudo mais rápido e mais acessível. Esse novo homem moderno domina o tempo e o espaço, para ele não há mais fronteiras ou barreiras. Logo após a passagem da locomotiva, é exibida uma imagem de um relógio e das pessoas que começam a circular pela cidade indo ao local de trabalho. O relógio aparece pois nesse novo mundo, é ele que determina a hora de trabalhar, de descansar e do lazer. Para o homem moderno tempo desperdiçado é trabalho perdido e portando, dinheiro perdido. Ou seja, tempo é dinheiro.

A importância do trabalho também começou a partir da era industrial e do surgimento de uma nova classe social: A burguesia. Antes o trabalho era visto como tortura, sofrimento ou pena (só os escravos trabalhavam). Porém, nessa nova era, passa a ser uma forma de enobrecer o homem. A produção que antes era feita por artesões agora é dominada pelas máquinas e pelos operários. O trabalhador não faz mais parte de toda a produção, mas apenas de uma parte dela. É algo rotineiro e repetitivo, pois o operário passa a ser visto como uma máquina. Isso é retratado no filme “Tempos Modernos”, como por exemplo, na parte em que o operário chega a enlouquecer com o trabalho repetitivo e sem descanso da fábrica. Essas condições subumanas de trabalho acontecem pelo fato dos donos das fábricas quererem evitar a perda de tempo para não ficar atrás dos concorrentes, produzirem mais e assim, consequentemente, vender mais e faturar.

O filosofo Karl Marx vivenciou toda essa mudança da sociedade. Ele comenta que nesse novo sistema de produção capitalista há uma luta de classes, pois existe um confronto entre o burguês detentor do capital e o proletariado que vive da sua força de trabalho. Para Marx o contrato entre o operário e o patrão é livre apenas na aparência. Na verdade, o capitalista explora o trabalho do operário, e o contrata adquirindo “o direito de servir-se dela ou faze-la funcionar durante todo o dia ou toda a semana...” Assim, como o operário vendeu toda sua força de trabalho, tudo o que é produzido e todo o lucro pertence ao capitalista. Logo, o valor que o operário cria além do valor de sua força de trabalho que é de posse do capitalista é chamado por Marx de mais-valia. Ele comenta também no conceito de alienação do trabalho.

Com todas essas transformações, há um grande avanço tecnológico. O homem passa a dominar a natureza e muda sua forma de agir diante do mundo. Não foi só o tempo e o espaço que se modificou, o próprio ser humano também se transformou junto com o seu tempo. Conceitos, pensamentos e ideologias tornaram-se outras com o surgimento do Capitalismo. O homem começou a consumir exageradamente, e assim, a utilizar cada vez mais os recursos naturais. Passamos a destruir o ambiente em que vivemos achando que a natureza possuía fonte ilimitada de recursos. Porém não é bem assim, e é isso que o Filme “A história das coisas” nos relata. Quanto mais consumimos, mais recursos naturais utilizamos e mais lixo produzimos, pois nessa era de consumismo, o produto é feito para durar cada vez menos e a publicidade e a moda faz com que nossos desejos por compras aumente cada vez mais, e assim, passamos nosso tempo gastando. O que importa para nós é consumir e ter uma falsa e breve felicidade e para os Capitalistas o que importa é o lucro. É um sistema em crise.

Charles Chaplin, no filme “O grande ditador”, discursa no final dizendo: “O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém, desviamo-nos dele. A cobiça envenenou a alma dos homens, levantou no mundo as muralhas do ódio e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios. Criamos a época da produção veloz, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz em grande escala, tem provocado a escassez. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que máquinas, precisamos de humanidade; mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo estará perdido.” E é isso que o homem precisa, de humanidade, afeição e doçura para poder driblar esses problemas que nós mesmos criamos, a falta de cuidado com o planeta o individualismo e o consumismo em massa.